27 outubro 2008

Estão a roubar-nos o Tejo!

Lisboa prepara-se para observar a sua frente ribeirinha sofrer a mais grave agressão de sempre.
Opera-se uma revolução na zona ribeirinha do Tejo. Nos últimos meses, a um rítmo invulgar, anuncia-se a criação de uma sociedade para gerir a frente ribeirinha, a suspensão do plano director municipal de Lisboa para construir a sede da fundação Champalimaud em Pedrouços, a construção de um gigantesco terminal de cruzeiros em Santa Apolónia, a elaboração de um plano de urbanização para Alcântara ou o aumento do terminal de contentores para o triplo da actual capacidade, entregue por mais 27 anos sem concurso.

Seria expectável o envolvimento e o papel determinante da câmara de Lisboa na concretização destas pretensões. Seria desejável a discussão pública sobre todas as intervenções planeadas para a zona ribeirinha de Lisboa.

No entanto tudo está a ser concretizado com o irresponsável alheamento da câmara municipal de Lisboa e nas costas dos lisboetas. Sem a adequada divulgação, sem debate, sem discussão, sem respeito pela cidade e pelos cidadãos.

Não vamos deixar que nos roubem o Tejo!

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