07 novembro 2008

Empresa de Tráfego e Estiva quer explicações da APL sobre terminal de Alcântara

O principal concorrente da Mota-Engil nas concessões portuárias quer explicações da Administração do Porto de Lisboa (APL) sobre a ampliação do terminal de Alcântara e acerca do prolongamento da concessão à Liscont sem concurso público.

Presidente da Empresa de Tráfego e Estiva considera que perante alterações profundas no terminal de Alcântara se exigia um concurso públicoAntónio Figueiredo refere que a Empresa de Tráfego e Estiva tem demonstrado interesse no terminal de Alcântara

O presidente da Empresa de Tráfego e Estiva (ETE) diz que pediu toda a documentação sobre o processo de alargamento e concessão do terminal de Alcântara há 15 dias e que até ao momento a APL ainda não lhe respondeu.

António Figueiredo afirma que não percebe que tenha sido simplesmente prolongada a concessão à Liscont com a ausência de um concurso público e espera pelas justificações que estão na base desta decisão.

O presidente do grupo ETE adianta que a empresa também estava interessada na concessão do terminal de Alcântara e considera que se as explicações do Porto de Lisboa não convencerem, tendo em conta a dimensão do projecto, o caso vai parar a tribunal.
António Figueiredo fala ainda num tratamento desigual, acusa o Governo de não ter agido da mesma forma em relação ao terminal de Santa Apolónia, cuja concessão pertence à empresa a que preside no grupo ETE.

Esta manhã, na tentativa de chegar a um entendimento sobre o alargamento do terminal de Alcântara, o vereador da Câmara Municipal de Lisboa José Sá Fernandes vai reunir-se com a Liscont, com a Refer, com a APL e com os concessionários das docas de Santa Amaro.

in TSF


É o que dá fazer negócios à pressa, aprovando leis "à medida" e sem concurso público...

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